segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Marketing às avessas

Um consumidor norte-americano reclamou com a empresa Catalina Marketing por receber uma ação promocional com cupons de descontos para produtos infantis. Por que ele receberia esse tipo de promoção se não tinha filhos pequenos, apenas uma filha adolescente? Para a sua surpresa, a empresa não estava errada. A sua filha estava grávida e ele ainda não sabia. A companhia de marketing "descobriu" a gravidez da garota antes de seu próprio pai, simplesmente porque ela havia comprado um produto para bebê dias antes em um supermercado.

Esse é um caso típico de marketing padronizado, enlatado, em uma era que o cliente é único e deve ser tratado como tal, provavelmente e verba de marketing para essa ação foi limitada...

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Palestra sobre Administração de Empresas

Realizei hoje uma palestra para alunos do ensino médio do Colégio Notre Dame em Ipanema no Rio de Janeiro, e é sempre gratificante falar para essa galera que ainda pode ser modelada para promover uma melhoria em nossa sociedade, mais uma vez, obrigado pela oportunidade.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O que é Gamification e como esse conceito pode ajudar a sua empresa?

Criar jogos para atrair consumidores para lojas ou motivar as pessoas não é nada novo. O que mudou foi a introdução de tecnologia na história. É mais fácil atrair e engajar com jogos eletrônicos do que com programas de milhagem ou selos-que-viram-prêmios. Do termo gamificação, que surgiu há cerca de dois anos, veio uma indústria lucrativa. A consultoria Gartner declarou que 70% das duas mil companhias mais poderosas do mundo, segundo a revista Forbes, terão ao menos um aplicativo gamificado até 2015.
Mas o que é gamificação? 



É o uso de técnicas de design de jogos, onde mecânicas de jogos são utilizadas para resolver “problemas” e envolver o público. Normalmente a gamificação aplica-se a processos, a fim de engajar pessoas em algum propósito, causa ou até mesmo defender uma marca.

As oportunidades de negócio são inúmeras, mas todas buscam um engajamento maior do cliente, e os benefícios para as empresas são inúmeros, mas com um objetivo comum, levar as pessoas a comprar, usar, experimentar etrazer seus amigos para criar um ciclo que aumenta a aderência aos seus produtos e serviços.


Cases Interessantes:

- Em dezembro de 2011, a Volkswagen testou durante 3 dias um programa para reduzir a velocidade dos carros em Estocolmo, capital da Suécia. Nele, os radares detectavam também os carros que estavam dentro do limite e faziam seus donos concorrerem a uma loteria financiada pelas multas dos apressadinhos. A velocidade média dos veículos caiu 22%.


- O site de busca Bing lançou um desafio com o rapper Jay-Z para o lançamento de sua biografia. Durante uma semana,  páginas foram espalhadas por várias cidades dos EUA . As pessoas fotografavam o local e postavam no site. Essa ação fez com que o navegador Bing ultrapassasse o Google.


- O game Chromaroma usa o metrô londrino como cenário. Para jogar, basta usar o cartão de vale-transporte, que rastreia seu trajeto. Depois, é só se cadastrar numa de 4 equipes e ajudá-la a acumular pontos fazendo missões, como chegar a uma estação em minutos. O histórico das andanças pode ser visto num mapa online.


Aqui tem mais sobre gamificação:
- Um vídeo rapidinho de 1 minuto: http://www.entrepreneur.com/video/224183
- A pesquisa da Gartner Research: http://www.gartner.com/it/page.jsp?id=1629214
- Um aplicativo: http://kioos.com/recursos/artigos/gamificacao-para-iniciantes/

sábado, 1 de setembro de 2012

As 22 regras da Pixar para criar uma boa história


Todo mundo sabe a capacidade que a Pixar tem para criar boas histórias, fazendo nós sentirmos pena e torcermos para a vitória de um desenho animado. Uma das criativas da Pixar, Emma Coats, tweetou 22 dicas de como criar histórias como eles criam, seja para o cinema ou para a publicidade.

1. Um personagem deve se tornar admirável pela sua tentativa, mais do que pelo seu sucesso.

2. É preciso manter em mente o que te cativa como se você fosse parte da público, e não pensar no que é divertido de fazer como escritor. As duas coisas podem ser bem diferentes.

3. A definição de um tema é importante, mas você só vai descobrir sobre o que realmente é a sua história, quando chegar ao fim dela. Então reescreva.

4. Era uma vez um/uma________. Todo dia,__________. Um dia, então__________. Por causa disso, __________. Por causa disso__________. Até que finalmente_______.

5. Simplifique. Tenha foco. Combine personagens. Não desvie do principal. Você sentirá como se estivesse perdendo material valioso, mas ficará mais livre.

6. No que os seus personagens são bons e o que os deixa confortáveis? Coloque-os no lado oposto a isso. Desafie-os. Como eles lidarão com essas situações?

7. Crie o final antes de saber como será o meio. Sério. Finais são difíceis, então adiante o seu trabalho.

8. Termine a sua história e deixe-a, mesmo que não seja perfeita. Siga em frente. Faça melhor da próxima vez.

9. Quando você tiver um “branco”, faça uma lista do que não irá acontecer no andamento da história. Muitas vezes, é assim que surge a idéia de como continuar ela.

10. Separe as histórias que você gosta. O que você vê de bom nelas é parte de você. É preciso identificar essas características, antes de usá-las.

11. Colocar no papel permite que você comece a consertar as falhas. Se deixar na sua cabeça até aparecer a idéia perfeita, você nunca compartilhará com ninguém.

12. Ignore a primeira coisa que vier a sua cabeça. E a segunda, terceira, quarta, quinta – Tire o óbvio do caminho. Surpreenda a si mesmo.

13. Dê opiniões aos seus personagens. Passivo/maleável pode parecer bom enquanto você escreve, mas é um veneno para o público.

14. Por que você precisa contar essa história? Qual é o combustível que queima dentro ddela, e do qual ela se alimenta? Esse é o coração da história.

15. Se você fosse o seu personagem, e estivesse na mesma situação, como você se sentiria? Honestidade dá credibilidade para situações inacreditáveis.

16. O que está em jogo? Nos dê uma razão para nos importarmos com o personagem. O que irá acontecer se ele fracassar? Coloque as probabilidades contra o sucesso.

17. Nenhum material é inútil. Se não está funcionando, largue de mão e siga em frente. Ele pode ser útil mais tarde.

18. Você deve saber a diferença entre dar o seu melhor e ser espalhafatoso. Histórias são para testar, não para refinar.

19. Coincidências que coloquem os personagens em problemas são ótimas; as que os colocam fora deles, são trapaça.

20. Exercício: Divida em pedaços um filme que você não gosta, e o reconstrua de forma que ele se torne um bom filme, na sua opinião.

21. Você deve se identificar com as situações e reações dos seus personagens, e não escrevê-las de qualquer forma. Você agiria da mesma maneira que eles?

22. O que é essencial na sua história? Qual a forma mais curta de contá-la? Se você souber a resposta, pode começar a construí-la a partir daí.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Concentre-se em um problema, não naquilo que você gosta


Quando se trata de carreiras, somos "sugeridos" de seguir nossas paixões. Mas será que você irá encontrar uma carreira sustentável e de longo prazo se seguir sua paixão? Pense da seguinte forma, você irá encontrar maior satisfação se você trabalha em grandes problemas/necessidades. Como assim? Pense em um problema na educação, cuidados de saúde, as alterações climáticas, a pobreza, ou tecnologia; descobrir como você pode contribuir para uma solução. Escolha um problema que você se preocupa - até mesmo pessoalmente - e que este dilema seja a sua bússola. Saia do escritório, conheça pessoas que são afetadas pelo problema, e se conectar com as pessoas que trabalham nesta área. Ao tornar-se menos focado em si mesmo, você pode tornar-se mais feliz com seu trabalho.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Vamos jogar bola?! Por um acaso está escrito IMBECIL na minha testa?

O Banco Itaú contratou a agência Africa e o resultado disso foi a campanha "Vamos Jogar Bola" veiculada à exaustão nos meios de comunicação.




Até aí, nada demais, já que é uma campanha perfeita para o perfil da nossa sociedade, atônita, passiva, tapada e que não se envolve. Mas tem uma frase lá no meio que me incomoda, a frase diz o seguinte, Vamos jogar bola, que vai dar certo. Jogar bola muda as pessoas. Jogar bola muda o amanhã.” Sinceramente até essa parte do comercial ok, fora o mote político, beleza, mas achei meio forçado esse negócio de que jogar bola vai dar certo (?!), muda as pessoas (?!), muda o amanhã (?!), por um acaso está escrito IMBECIL na minha testa? Até onde eu sei, a EDUCAÇÃO tem esse poder, e não jogar futebol num campinho esburacado com meia dúzia de pequenos analfabetos que não sabem o que é um livro. Achei um atestado a nossa incapacidade, a nossa eterna limitação, e nos coloca no devido lugar de eterno país em desenvolvimento. Não ia falar nada, mas sinceramente, aí eu ia estar concordando com isso.




Se você não viu a campanha, procura no Google, me recuso a colocar o vídeo aqui...

domingo, 6 de maio de 2012

As 8 regras de inovação do Tyler Durden

Tyler Durden é o personagem de Brad Pitt no filme Clube da Luta de 1999 (excelente filme, mais detalhes aqui, http://www.imdb.com/title/tt0137523/). 
O personagem  de Brad Pitt é polêmico no filme, mas não deixa de ter sentido com as suas colocações, tanto fez que Brian Clark, co-fundador do excelente site Lateral Action, escrever as 8 regras de inovação de Tyler Durden, o texto completo você lê aqui, http://goo.gl/lRWD.
Para resumir seguem algumas das regras:

  • Sem medos ou distrações, deixe de lado tudo que pode fazer você perder seu foco
  • Somente depois que perdemos aquilo que damos mais valor é que estamos realmente livres para fazer coisas incríveis (concordo muito com essa)
  • Você não é seu emprego, você não é quanto dinheiro você tem, você não é o carro que dirige (essa aparece toda hora no Facebook, disfarçada da palavra DESAPEGO!)
  • Esta é a sua vida, e está terminando minuto a minuto (boa essa)

Invista seu tempo na leitura, vale a pena, novamente, o link aqui, http://goo.gl/lRWD

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Melhorando a experiência do usuário...

Hoje é o dia de cases no blog, nesse a Nike propõe uma experiência com o usuário, para mostrar como seu tênis é flexível eles contorceram um prédio! Confira no vídeo.



Problema X Solução

Oi pessoal, um assunto que às vezes nos deparamos no dia-a-dia dos negócios é a busca de soluções para os problemas que enfrentamos, nos negócios a abordagem está diretamente ligada a identificação de oportunidades, em uma definição livre uma oportunidade é a inserção de uma solução para resolver um problema em um determinado mercado, pode parecer simples, mas não é fácil essa identificação, pelo fato de que sempre nos concentramos na solução, nas empresas o foco está sempre na solução, não estou falando para descartar essa visão, mas é preciso definir claramente qual é o problema para que a solução se configure da melhor forma.


No case do vídeo abaixo essa relação fica clara, um problema muito bem definido (de forma simples e objetiva) facilitou encontrar uma solução criativa.



terça-feira, 1 de maio de 2012

Será que o tablet substituirá o notebook?

Essa é uma discussão que venho ouvindo há algum tempo, mesmo tempo em que os tablets começaram a entrar com força no mercado. Nessa discussão a minha opinião é que não acontecerá por enquanto uma substituição, o que vejo acontecer é uma sinergia entre os dois, com o notebook sendo usado para ocasiões mais formais, ou em casa, e os tablets sendo usado em momentos como reuniões, visitas a clientes, aulas, palestras...


Leio também alguns artigos sobre o assunto, e o mais recente que li foi escrito hoje em um blog, que quero dividir com vocês, http://shawnblanc.net/2012/04/ipad-laptop/


Vale a reflexão sobre o assunto que se ainda não te atinge hoje, em breve atingirá.


Um abraço

domingo, 29 de abril de 2012

Reativando

13 de julho de 2011 foi a última postagem desse blog, nem sei porque parei de postar aqui, acho que foi culpa do facebook e suas facilidades e integrações, mas uma coisa eu vi, há limitações que um blog não tem, enfim, retomei os trabalhos com uma pergunta, você vive por que?