terça-feira, 19 de outubro de 2010

Innovation Driven

Excelente forma de explicar a inovação, me chama a atenção que são dicas simples, e reforça um conceito que uso muito, pensar simples, agir simples, simplicidade em tudo. Vários autores e sábios escreveram sobre simplicidade, Einstein disse "tudo deveria se tornar o mais simples possível, mas não simplificado", Clarice Lispector disse "que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade com muito trabalho" e o meu xará, o Leonardo da Vinci disse "simplicidade é o último grau de sofisticação.


Outro ponto interessante do vídeo é o conceito que errar faz parte do processo, se a sua empresa não tolera o erro é incompatível que ela queira inovar.


Sucesso

domingo, 26 de setembro de 2010

Design Thinking, moda ou tendência

Como definição geral, “Design Thinking” (DT) é um processo intuitivo e criativo, centrado nas necessidades humanas. O conceito foi desenvolvido pelo Instituto d.school da Universidade Stanford, no Vale do Silício, Califórnia e a tradução mais adequada é "o pensamento através do design", ou seja pensar de forma prática, simples e compromissada com as demandas de um projeto, levando em conta aspectos econômicos, tecnológicos e socialmente possíveis.
Em geral as etapas do DT compreendem:


Porém uma das características do DT é a criatividade, então diferentemente dos modelos tradicionais de gestão, essas etapas podem acontecer em paralelo ou simultâneamente, mas com foco sempre no usuário final, levando em conta o desejo e a usabilidade desejados pelo consumidor.
A IDEO indica o livro, Change by Design de Tim Brown, como referência no assunto, em seu livro o autor apresenta o "esquema" abaixo
Mas a pergunta é, como o DT pode ajudar as empresas e as pessoas a serem mais organizadas e criativas? Antes de tudo, como em qualquer passo para a mudança é admitir que algo precisa ser mudado, como diria Einstein, "É insano acreditar que teremos resultados diferentes pensando, falando e agindo da mesma forma todos os dias", sendo assim, as empresas devem estimular suas equipes a pensarem sempre de forma criativa, avaliando tendências de mercado, para identificar problemas e encontrar soluções de forma a aproveitas as diversas oportunidades que existem.
Vou começar uma série de pequenos insights sobre o tema que acredito ser uma perspectiva interessante sobre o conceito inovação, e foge completamente aos modelos tradicionais.
Um abraço e sucesso a todos.
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domingo, 15 de agosto de 2010

Boteco do Conhecimento trouxe o "Chef" Márcio Libar para uma boa degustação

No dia 11 de agosto de 2010 o Chef Márcio Libar fez uma palestra no Boteco do Conhecimento para um grupo de executivos.
Veja um trecho desse momento memorável.
Boa degustação

sexta-feira, 9 de julho de 2010

As lições gerenciais de um Dunga

André Acioli e Augusto Uchoa

 

Estamos fora da Copa da África do Sul. Nosso senso patriótico e ufanista vai do céu ao inferno no tempo de duração do jogo. Voltamos ao mundo de onde acreditamos ter saído por alguns breves momentos: o mundo corporativo. Mais calmos, analisamos o que, para nós, foi um despencar das ações do Brasil na bolsa futebolística mundial. Mas o que o fracasso da seleção comandada por Dunga tem a ver com as organizações? Que lições podemos tirar deste filme com final pouco feliz?

Objetiva e sucintamente, como deve ser toda análise, abordaremos os pontos que fazem de Dunga, mais um gestor à moda Brasil. 1- Dunga - virou as costas para a opinião de um país inteiro. Dunga compôs um time, não uma seleção como outras que lá estavam. O mercado consumidor formado por expectadores, jornalistas, torcedores e peladeiros esforçaram-se em tentar mostrar isso ao supremo gestor. Assim como em muitas empresas, os gestores parecem surdos às vozes do mercado. Insistem em oferecer produtos conforme suas próprias percepções.

Num mercado competitivo, a concorrência se inova a cada minuto. Ganha credibilidade quem faz, se expõe e investe em produtos cuja qualidade possa ser testada, aprovada e comprovada pelo mercado. Dunga convocou e pôs em campo produtos/jogadores de qualidade - assim entendida pelo mercado - duvidosa. Não eram produtos que encabeçariam a lista dos top of mind de qualquer brasileiro; eram sim, os que ele, Dunga, gostava mais. 2 - Comportamentos táticos que ferem a nossa natureza - O Brasil não jogou como Brasil, a seleção brasileira perdeu identidade; teve seu DNA alterado, isto é, assumiu uma identidade que não era dela.

Uma seleção que a história mundial reconhece como que joga avançada, que ataca, que objetiva o gol ... parece ter perdido o foco. Jogar bonito e fazer gols sempre estiveram associados ao futebol brasileiro; vencer era conseqüência. Isso funciona como uma empresa que nasce e cresce com o DNA dos seus idealizadores, focada na satisfação do cliente e que, como num toque de mágica - e das ruins - passa a ter foco no produto. Abandona tudo o que a fez adorada pelo mercado e, remando contra a corrente, preocupa-se mais com preço do que com valor. O Brasil esqueceu o futebol ofensivo. Os fins pretensamente justificariam os meios: o resultado a qualquer preço, toques para o lado falta de pró-atividade e improviso dos jogadores que sempre venderam talento e criatividade para o mundo. 3- A marca Brasil - vitoriosa, invejável e intocável. O Brasil é penta! O certificado de qualidade da seleção brasileira de futebol é tão forte quanto de uma grande multinacional. Tivemos produtos como Garrincha, Nilton Santos, Vavá, Zico, Pelé. Este último, descontinuado como os outros citados é, no futebol, mais do que a Coca-Cola como refrigerante.

Dunga não soube explorar bem o poder do branding que, dentre outras coisas, serve até para inibir a concorrência. Na verdade, a descaracterização da marca, traduzida pela relação de produtos que apresentou, gerou efeito contrário. Submetidos a um esquema tático difuso, a marca Brasil passou a ser vista pelos concorrentes como algo a ser humilhado, um Golias, agora fraco. Quantas não são as empresas cujas marcas, ainda de pouco valor percebido, aproveitam-se dos espaços deixados pelas maiores e mais fortes. Num mercado competitivo e globalizado, qualquer empresa, de qualquer nacionalidade pode explorar a demanda fomentada pela líder e se beneficiar com isto; principalmente quando a líder, fragilizada pelas falhas que lhes percebem os tradicionais consumidores, deixa satisfazê-los. 4- Pressão da função - Dunga era um gerente. Você conhece algum gerente que não trabalhe sob pressão? Muitos, assim como ele, se veem obrigados a suportar também altas doses de tensão. Há quem diga que o gerente de uma grande empresa sofre o ‘efeito-sanduiche’, pressão de cima (diretores, acionistas) e de baixo (linha de frente, subordinados). Isso nos parece lógico.

No caso do nosso técnico, Dunga não se mostrou suficientemente preparado para atingir as metas que lhe foram estabelecidas para venda e participação de mercado do produto Brasil. Mostrou falta de inteligência emocional, incomodou-se com a pressão e com a tensão inerentes ao cargo, xingou, debochou de quem poderia ampará-lo ... a mídia e, ainda pior, atestou sua incompetência para diretores e acionistas (FIFA, CBF e povo brasileiro).

Bem, pelo menos diretores são menos temidos que a mídia. Dunga ficou sem palavras quando tentou justificar sua opção por produtos outros que não os reclamados pelo mercado consumidor: Neymares, Gansos e Ronaldinhos Gaúchos, por exemplo. Todos os antecessores foram submetidos a igual ou pior pressão e souberam lidar melhor com ela. 5- Venceu - a Copa América, a Copa das Confederações e a Sul-Americana. Mesmo com DNA alterado, sem brilhantismo e esquema tático convincente, teve bons resultados. Isso acontece quando os produtos são testados em mercados menos competitivos, menos exigentes. Sem muita margem e sem gordura, bateram as metas propostas pelos acionistas. Venceram! Todos têm motivo para ficar felizes, mas não eufóricos! Os bons resultados obtidos em maus mercados criam falsas ilusões de que igual sucesso acontecerá em outras praças.

Exatamente esta falácia credenciou a arrogância do gerente em manter uma equipe medíocre, sem os melhores, mas com os mais "fiéis". Dunga bateu metas trimestrais nos mercados em que era líder, mas não foi capaz de crescer no trimestre pico da sazonalidade; no momento mais importante para construção do seu resultado anual de vendas (a Copa). Iludido, ficou bem abaixo do esperava - ainda bem que o staff já não contava mesmo com bônus e participação nos lucros, pois não vieram. 6- Arrogância - Dunga, pela pouca experiência como gestor, sequer deve saber o que são cenários alternativos; não estava preparado para a situação contingencial em que se viu, mas todo gerente em início de carreira deve ter humildade para contratar ou ser assessorado por profissionais melhores do que ele, mas o gerente Dunga queria ser único - até mesmo porque a assessoria de que dispunha era quase nula. Talvez tivesse receio de que outro gestor, mais competente, questionasse a relação passional que estabelecera com seus produtos. Quis fazer da fidelidade dos jogadores, obtida em agradecimento ao seu paternalismo incondicional, o seu grande trunfo - como na máfia. "Vamos nos blindar do que o mercado quer, do que os acionistas querem, do que os clientes buscam".

Unidos contra tudo e contra todos, mais difícil fica identificar os incompetentes. Associações vis e falsas amizades completam a proteção. Pessoas cujos telhados são de vidro têm sempre alguma coisa a dizer em favor dos potenciais chantagistas. Há gestores que sabidamente incompetentes permanecem em seus cargos. Frequentam a casa do diretor, almoçam com ele e, nas viagens de negócios, são os primeiros a ser convocados. Situações assim podem até demorar, mas não duram para sempre: o incompetente tende a se enforcar com a corda tecida por ele mesmo.... ou não? Que o digam Kleberson, Josué, Gilberto e Felipe Melo. 7- Outro modelo de jogo - Vendo que os resultados trimestrais não se repetiriam, Dunga deveria ter partido para a execução de um plano alternativo que, decerto, já teria sido hipótese aventada por qualquer gerente pouco mais competente. Dunga foi gerente de um plano só.

A mudança do cenário fez com que concorrentes sem tanta expressão ganhassem força competitiva, nossos melhores produtos, Kaká e Luís Fabiano, não estavam, certo momento, disponíveis no estoque. A demanda existiu. Havia produtos substitutos? Que não perfeitamente substitutos, havia produtos que proporcionassem benefícios adicionais tais como maior velocidade, melhor lançamento ou toques mais precisos? Não, não havia nada disso. Demandas de mercado não atendidas por sua empresa acabam sendo atendidas por outra. Não se pode subestimar a demanda, principalmente quando se trata de um produto tradicional, reconhecidamente de qualidade. O mercado tinha expectativas de ver a seleção brasileira. Expectativas frustradas, clientes insatisfeitos. Não havia no plantel produtos em qualidade suficiente para atender tal exigente demanda. Dunga não tinha uma equipe razoável para variar esquema tático nem substituir jogadores quando precisasse. A seleção brasileira foi uma empresa engessada, como é o raciocínio do seu gestor.

Assistimos todos, via satélite, a ascensão de outras equipes que souberam se adaptar ao novo mercado e a explorar as fragilidades das antigas concorrentes. 8- Ignorar o cliente - dia 02 de julho. Fim de jogo. Brasil é eliminado pela Holanda. O objetivo não foi atingido! Não cabe apontar culpados ou atribuir à confluência dos astros o triste resultado. A seleção brasileira, escalada pelo inexperiente técnico Dunga não atendeu às expectativas de todo o mundo. Os produtos não foram capazes de gerar os resultados de venda e participação de mercado conforme todos esperavam. Com hombridade, um bom gestor, líder de sua equipe e defensor dos ideais coletivos, imputaria a si próprio a escolha errada pelo portfólio de produtos e pelas errôneas estratégias adotadas. Alentaria sua equipe e, provavelmente, reuniria acionistas, diretores, grupos representativos de clientes etc. para declarar suas falhas e sua incapacidade - fosse ela técnica ou psicológica - de, naquela situação, atingir o que dele era esperado.

Somos humanos; falhamos. Assumir as próprias falhas é ser responsável; é atitude nobre, é um passo para o perdão; é deixar as portas abertas. Ser nobre seria esperar muito do nosso treinador. Vê-lo, como num gesto de gratidão, cumprimentar sua equipe ou, como de educação esportiva, reconhecer a superioridade do seu concorrente é hipótese sem propósito para quem, ao deparar com empecilhos, mostra que não está preparado para o sucesso. Em passos firmes e largos, sem sequer olhar para trás; abandonar o campo imediatamente após o apito final é o cúmulo do descaso para com todos. É voltar à Era Ford e dizer que o produto jamais será customizado porque à empresa, não importa atender às necessidades ou desejos de seus clientes. Para vocês, clientes, o meu total desprezo. Parabéns, Dunga: você está desempregado!


André Acioli é administrador, mestre pelo Coppead-UFRJ, consultor de empresas e professor universitário. Augusto Uchoa é formado em marketing, mestre pelo Ibmec, consultor de empresas e professor universitário. São sócios do Boteco do Conhecimento.

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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Blog atualizado com Sustentabilidade e Prêmio de Inovação

bacsac

A Bacsac é uma empresa francesa que está desenvolvendo um novo conceito de jardinagem. Trata-se de umas bolsas portáteis para o cultivo hidropônico de plantas. A ideia surgiu do encontro entre o designer Godefroy de Virieu e os paisagistas Virgile Desurmont e Louis de Fleurieu, que buscaram uma solução criativa para os limites da jardinagem.

As bolsas  são feitas de um material reciclável feito por um tecido permeável que evita a asfixia do solo e preserva naturalmente o equilíbrio necessário entre o ar, a terra e a água. É possível conferir toda a coleção de bolsas produzidas por eles e como podem utilizadas no site. Abaixo seguem alguns modelos.

Para saber mais acessem o site da empresa, http://www.bacsac.com.br/

Para transportar

bacsac1

Pendurar

2

Suspender

1

Estilo jardineira

jardineira


EDP2020

Já estão abertas as inscrições para o Prêmio EDP 2020, concurso de inovação e empreendedorismo promovido pela empresa portuguesa em parceria com o FGVcenn. A competição é aberta ao público e distribuirá R$100 mil anualmente, durante 10 anos, para os vencedores dos projetos mais inovadores nas áreas de energias renováveis, redes inteligentes, mobilidade elétrica, entre outros. As inscrições podem ser feitas até o dia 13 de agosto, aqui. Para mais informações sobre o evento, cronograma de atividades e regulamento , basta acessar o site oficial. Boa sorte a todos!

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quinta-feira, 1 de julho de 2010

O empreendedor corporativo

Material utilizado em palestras ministradas para diferentes empresas.

Meu escritório é na praia...


Estava meio ausente, mas essa matéria que recebi me fez dividir com aqueles que imagino que tenham os mesmo s sonhos.


Trabalhar na praia é o sonho de muitos (e pode me incluir nesses muitos). E digo mais: talvez seja mais fácil do que você imagina. Se a gente partir do princípio de que com um smartphone, um note, ou iPad, é possível trabalhar de qualquer lugar, você já pode começar a preparar a suas Havaianas. A inspiração para esse post veio de uma matéria publicada na Bloomberg Business Week, na qual eles contam como é a rotina de empreendedores e executivos que estabeleceram beach-offices em praias dos EUA, sem precisar recorrer à venda de empadinhas e artefatos hippies. Enfim, difícil apontar isso como tendência (por enquanto), mas bom saber que um escritório pé na areia é, pelo menos, bastante possível…

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Problema x oportunidade

Pessoal,
Essa foi a palestra que fiz na UFF no dia 09/06/2010 atendendo um convite do IEL (FIRJAN).

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A ESCOLHA DE SOFIA

Oi pessoal, estava meio sumido do blog, mas o motivo é nobre, o Boteco do Conhecimento (www.botecodoconhecimento.com.br) está me desafiando de uma forma tão intensa que não consigo parar (nem dormir). Enfim, faca na caveira, e é isso que me move desde sempre.

Mas não resisti a um e-mail (despretensioso) que recebi hoje e que pela primeira vez me instigou, o assunto é política, mas sob a ótica de um economista, o início do e-mail foi o suficiente pra me fazer parar o que estava fazendo e ler, começa assim:

"
O maior castigo para aqueles que não se interessam por política, é que serão governados pelos que se interessam." 
(Arnold Toynbee) 

Como vocês sabem, a escolha de Sofia é a história de uma mãe judia no campo de concentração nazista de Auschwitz, que é forçada por um soldado alemão a escolher entre o filho e a filha - qual será executado e qual será poupado. 
 
Se ela se recusasse a escolher, os dois seriam mortos. Ela escolhe o menino, que é mais forte e tem mais chances de sobreviver, porém nunca mais tem notícias  dele.  

A questão é tão terrível que o título se converteu em sinônimo de decisão quase impossível de ser tomada.

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A ESCOLHA DE SOFIA


"O maior castigo para aqueles que não se interessam por política, é que serão governados pelos que se interessam." (Arnold Toynbee) 

Como vocês sabem, a escolha de Sofia é a história de uma mãe judia no campo de concentração nazista de Auschwitz, que é forçada por um soldado alemão a escolher entre o filho e a filha - qual será executado e qual será poupado. 
 
Se ela se recusasse a escolher, os dois seriam mortos. Ela escolhe o menino, que é mais forte e tem mais chances de sobreviver, porém nunca mais tem notícias  dele.  

A questão é tão terrível que o título se converteu em sinônimo de decisão quase impossível de ser tomada.

Repasso para vocês um artigo escrito em final de 2009 pelo economista Rodrigo Constantino. Autor de 5 livros. Escreve a coluna "Eu e Investimentos" do jornal Valor Econômico. É também colunista do jornal O Globo. Membro-fundador do Instituto Millenium. Vencedor do prêmio Libertas em 2009, no XII Forum da Liberdade. Seu curriculum vai muito além, é extenso e respeitável. Segue seu artigo: 



"Serra ou Dilma? A Escolha de Sofia."
(por Rodrigo Constantino ) 
Tudo que é preciso para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada façam. (Edmund Burke)

Agora praticamente é oficial: José Serra e Dilma Rousseff são as duas opções viáveis nas próximas eleições. Em quem votar? Esse é um artigo que eu não gostaria de ter que escrever, mas me sinto na obrigação de fazê-lo. 
Os antigos atenienses tinham razão ao dizer que assumir qualquer lado é melhor do que não assumir nenhum?

Mas existem momentos tão delicados e extremos, onde o que resta das liberdades individuais está pendurado por um fio, que talvez essa postura idealista e de longo prazo não seja razoável. Será que não valeria a pena ter fechado o nariz e eliminado o Partido dos Trabalhadores Nacional - Socialista em 1933 na Alemanha, antes que Hitler pudesse chegar ao poder? Será que o fim de eliminar Hugo Chávez justificaria o meio deplorável de eleger um candidato horrível, mas menos louco e autoritário? São questões filosóficas complexas. Confesso ficar angustiado quando penso nisso.

Voltando à realidade brasileira, temos um verdadeiro monopólio da esquerda na política nacional. PT e PSDB cada vez mais se parecem. Mas existem algumas diferenças importantes também. O PT tem mais ranço ideológico, mais sede pelo poder absoluto, mais disposição para adotar meios os mais abjetos para alcançar tal meta. O PSDB parece ter mais limites éticos quanto a isso. O PT associou-se aos mais nefastos ditadores, defende abertamente grupos terroristas, carrega em seu âmago o DNA socialista. O PSDB não chega a tanto.

Além disso, há um fator relevante de curto prazo: o governo Lula aparelhou a máquina estatal toda, desde os três poderes, passando pelo Itamaraty, STF, Polícia Federal, as ONGs, as estatais, as agências reguladoras, tudo! O projeto de poder do PT é aquele seguido por Chávez na Venezuela, Evo Morales na Bolívia, Rafael Correa no Equador, enfim, todos os comparsas do Foro de São Paulo. Se o avanço rumo ao socialismo não foi maior no Brasil, isso se deve aos freios institucionais, mais sólidos aqui, e não ao desejo do próprio governo. A simbiose entre Estado e governo na gestão Lula foi enorme. O estrago será duradouro. Mas quanto antes for abortado, melhor será: haverá menos sofrimento no processo de ajuste.

Justamente por isso acredito que os liberais devem olhar para este aspecto fundamental, e ignorar um pouco as semelhanças entre Serra e Dilma. Uma continuação da gestão petista através de Dilma é um tiro certo rumo ao pior. Dilma é tão autoritária ou mais que Serra, com o agravante de ter sido uma terrorista na juventude comunista, lutando não contra a ditadura, mas sim por outra ainda pior, aquela existente em Cuba ainda hoje. Ela nunca se arrependeu de seu passado vergonhoso; pelo contrário, sente orgulho. Seu grupo Colina planejou diversos assaltos. Como anular o voto sabendo que esta senhora poderá ser nossa próxima presidente?! Como virar a cara sabendo que isso pode significar passos mais acelerados em direção ao socialismo bolivariano? 

Entendo que para os defensores da liberdade individual, escolher entre Dilma e Serra é como uma escolha de Sofia. Anular o voto, desta vez, pode significar o triunfo definitivo do mal. Em vez de soco na cara ou no estômago, podemos acabar com um tiro na nuca.

Dito isso, assumo que votarei em Serra. Meu voto é anti-PT acima de qualquer coisa. Meu voto é contra o Lula, contra o Chávez, que já declarou abertamente apoio a Dilma. Meu voto não é a favor de Serra. E, no dia seguinte da eleição, já serei um crítico tão duro ao governo Serra como sou hoje ao governo Lula. Mas, antes é preciso retirar a corja que está no poder. Antes é preciso desarmar a quadrilha que tomou conta de Brasília. Só o desaparelhamento de petistas do Estado já seria um ganho para a liberdade, ainda que momentâneo. 

Respeito meus colegas liberais que discordam de mim e pretendem anular o voto. Mas espero ter sido convincente de que o momento pede um pacto temporário com a barbárie, como única chance de salvar o que resta da civilização - o que não é muito, mas é o que hoje devemos e podemos fazer!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Networking e o Wilson

Pessoal, estou aqui divulgando um artigo do amigo e sócio Augusto Uchôa, partilho das idéias que ele escreve pois estamos vivendo a mesma situação de um projeto desafiante, empreendedor e estimulante, vale a leitura e reflexão.

Estou num projeto bem interessante, com amigos, professores, irmãos daqueles que Deus resolve colocar em famílias diferentes, mas que a vida se encarrega de juntar. O conceito do projeto vocês vão conhecer brevemente, assim que o site for finalizado, mas o que quero dizer no post é um dos itens que temos como premissa neste novo formato de entrega de “aulas/treinamento/capacitação/integração/informalidade, ou qualquer nome que traduza este conceito, outro aspecto fundamental que estimularemos também é o networking.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Iniciativas e "Acabativas"

Não acredito em coincidências, nada é por acaso, não viemos à passeio, não existe sorte, todas essas frases que são senso comum tem como pano de fundo uma grande verdade que acredito muito, e já escrevi antes, somos conseqüências das decisões que tomamos, da forma como pensamos. Dito isso quero contar uma história para vocês.

Alguns que me conhecem sabem que trabalho com empreendedorismo há algum tempo ministrando aulas e na minha empresa, orientando pessoas a começarem seus negócios, ou organizarem suas empresas através de um plano de negócios. Não vou fazer propaganda, mas ironicamente faço isso para os outros, mas nunca havia parado para organizar um processo semelhante para mim, sendo assim, me lancei um desafio, iniciar um projeto de forma organizada e planejada, uma startup e transformá-la em meu projeto para 2010.

O processo de uma startup não é nada simples, primeiro uma breve definição da palavra, Start-up é um modelo de empresa jovem, embrionária, recém-criada, ou ainda em fase de constituição, implementação e organização de suas operações (o que é mais comum). Podendo até mesmo sequer ter iniciado a comercialização de seus produtos e serviços. Normalmente, as start-ups são empresas de pequena dimensão, mas que desenvolvem um interesse cada vez maior das indústrias tradicionais na criação e desenvolvimento de conceitos. Deste modo, as start-ups podem ser pequenos projetos empresariais, ligados à pesquisa, investigação e desenvolvimento de idéias inovadoras. Ou seja, a inovação é um conceito muito importante para uma startup.

Então munido desse conceito de e de uma estratégia que acredito ser um sucesso, apresentei esse desafio a um amigo que trouxe mais duas cabeças pensantes para alavancar a idéia. A estratégia é a conhecida “Oceano Azul” que basicamente foca em tornar a concorrência irrelevante apresentando para o consumidor uma inovação de valor, valor esse que é traduzido em benefícios, que é o que o consumidor compra.

A teoria do oceano azul é explicada por uma metáfora: o oceano vermelho seria um local de concorrência esmagadora, "sangrenta", com constantes confrontos entre concorrentes. O oceano azul, por outro lado, é um espaço que nem sequer foi vislumbrado pelos competidores e, por isso, ainda é inexplorado. A melhor estratégia do empreendedor, portanto, não seria enfrentar uma concorrência acirrada, mas buscar mares mais tranqüilos, inabitados. O segredo não é esmagar a concorrência. É torná-la irrelevante.

Surge então o primeiro paradigma, como “traduzir” uma teoria, apresentada em livro par a realidade de uma startup? Nada simples, mas o primeiro passo foi identificar o posicionamento que queríamos adotar no projeto, isso foi fundamental para alinhar todo o discurso, conteúdo, ações de marketing, operações e planejamento financeiro. Confesso que ajudou bastante dividir com mais três pessoas essa idéia, mas mesmo assim, temos que voltar ao tema sempre e relembrar o posicionamento para evitar o senso comum.

Essa estratégia já é o suficiente para nos posicionarmos como uma empresa em constante inovação, nada simples, mas menos do que isso não seria suficiente para lançar o desafio. O que vejo na prática é uma ansiedade exagerada por parte dos empreendedores brasileiros, não fomos ensinados a pensar a longo prazo, o nosso longo prazo é de 1 ano, já queremos resultados rapidamente, sem levar em consideração toda a necessidade de maturação de uma idéia.

Além disso tem os problemas clássicos de qualquer empresa, sempre que começa qualquer empresa. Logo de cara você ganha um amigo, o contador, que realmente precisa ser seu amigo, senão quebra seu negócio. Você também passa a ter um novo chefe, o fluxo de caixa, é ele quem vai dizer o que pode e o que não pode ser feito na sua empresa. Outro fator de vida ou morte, como você trata do seu networking, pois é ele quem vai ajudar você no início, seja comprando, seja divulgando seu negócio. Seu sócio, figura emblemática de qualquer negócio, ouvi uma frase de um amigo, toda e qualquer relação que precisa de um contrato para acontecer, é uma relação de risco, então assim como um casamento, você precisa saber escolher bem seu sócio. Não queira abraçar o mundo, segmente sua idéia ao máximo, encontre um nicho de mercado e domine ele, tenha foco, diga não para aquilo que não se alinhar com a idéia central do negócio. E evite a Síndrome da Alice no País das Maravilhas, quem não tem uma meta aonde chegar, qualquer caminho serve.

Sendo assim, vamos que vamos, o projeto está saindo do papel e começando a caminhar.

Grande abraço e sucesso a todos

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terça-feira, 4 de maio de 2010

DESAFIO BRASIL 2010

desafiobrasil2010


Já estão abertas as inscrições para o Desafio Brasil 2010, a conhecida competição de startups de web e tecnologia, coordenada pelo GVcepe (Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo) com apoio da Intel. 
São mais de R$50 mil em prêmios (entre grana e consultoria) além da chance de disputar o Desafio Intel America Latina, que engloba equipes da Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Peru e Uruguai. As inscrições podem ser feitas até o dia 1º de junho. Clique aqui para se inscrever e boa sorte!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Apresentando: Boteco do Conhecimento

Pessoal, estou divulgando um projeto novo, ainda em fase embrionária. Estão todos convidados a conhecer o mais novo Boteco do Rio de Janeiro, ficamos no Centro do Rio de Janeiro, próximo ao Consulado Americano. Venha tomar um café e bater um papo, será um prazer receber a sua visita.
Um abraço
Leo Filardi



terça-feira, 27 de abril de 2010

Blog atualizado com Seth Godin, Dia da Terra e Reprogramando o Cérebro

Gostei mesmo desse negócio de reunir as notícias em um único post.

Mas queria saber a opinião de quem lê, ficou melhor, pior, confuso, me digam, a idéia é melhorar o formato.

Vamos que vamos

Lições que o Seth Godin nos ensina

Seth Godin é um desses pensadores meio loucos que têm idéias criativas, diferentes e desafiadoras, trago algumas  das coisas que ele falou recentemente:

1 - SEJA LEMBRADO: quem é chato nunca é lembrado, deixe uma marca, um legado por onde você passar, faça a diferença na vida de uma pessoa que seja, mas faça a diferença.

2 - NÃO HÁ NADA MELHOR DO QUE SER O MELHOR: em alguma coisa, qualquer coisa que seja, um hobby, culinária, seu trabalho, não fazer nada. Escolha uma coisa e seja o melhor nela.

3 - DECIDA SE VOCÊ É UM FREELANCER OU UM EMPREENDEDOR: na sua vida, na sua carreira não há meio termo, ou você toma as rédeas sempre, ou não, e aí o que vai ser?

Dia da Terra

Dia da Terra foi criado pelo senador dos Estados Unidos, Gaylord Nelson que instituiu o dia 22 de abril como data a ser realizada as comemorações, a idéia do projeto é a de criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.

Diversas homenagens foram realizadas mas uma que gostei muito e quero dividir com vocês foi a realizada pelo site boston.com. São fotos em alta qualidade, aproveitem, 


Reprogramando o Cérebro

Diversos estudos têm demonstrado através da utilização de técnicas de neuroimagem que a meditação pode mudar o cérebro
. Porém tais estudos eram com foco em pessoas que realizavam meditações por um longo período. Mas um estudo da Universidade da Carolina do Norte revelou que é possível reprogramar seu cérebro em um curto período de tempo. Não sei se é verdade, nem tentei, mas achei o tema curioso. Para quem quer saber mais sobre o estudo, segue o site, 

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terça-feira, 20 de abril de 2010

Blog Atualizado... Insanidades, Obama e Empreendedorismo



Pessoal, vou fazer diferente, vou colocar um post com vários conteúdos, vamos ver como fica.


Primeiro um texto do meu amigo e sócio Augusto Uchoa, onde ele relata de forma bem interessante como ficou amigo do Obama, isso mesmo, o Presidente dos EUA, dá uma olhada.

Não to ficando maluco e tema do post é este mesmo. Mas como nasceu isto? Bom, eu tenho como ídolo o Barack Obama, desde que ele começou a aparecer na mídia, um ano antes da eleição aproximadamente. Neste fim de semana meu subconsciente resolveu me sacanear e simplesmente sonhei com a família Obama (RS). Não tinha consumido álcool e drogas nunca foi meu forte, mas eu estava com o casal Obama conversando (de igual para igual, pasmem! rs) em inglês e português, ele se esforçava bem para um gringo tão poderoso. Conversamos sobre tudo, e posso dizer para vocês que o casal é bemmm gente boa! Ao acordar fiquei chateado de ter acabado aquele papo tão agradável, parecia um grande amigo de vários anos, era como um filme ótimo que chega ao fim...o pior é que nem deu tempo de pegar o numero dp skype nem o email do casal mais visado e poderoso do planeta.




Leia mais em, http://marketingcomfritas.blogspot.com/2010/04/meu-amigo-obama.html


Ainda nessa onda do Obama, recebi por e-mail um vídeo sensacional, direcionado para nós eleitores e nossos futuros candidatos. O vídeo se chama Obama Digital, vale investir 25 minutos do seu tempo e conhecer como fazer acontecer em um dos mercados mais competitivos do mundo.
Veja o vídeo em




E para quem não viu, o original Yes we can, com legendas







E pra finalizar um conteúdo relacionado ao tema do blog, empreendedorismo, aconteceu na semana passada (dia 16/04) a o Dia Mundial do Empreendedorismo (WED)uma iniciativa que promoveu 24 horas de atividades sobre o tema ao redor do planeta. Em NY, o evento contou com donos de startups, investidores e empreendedores mais experientes, que dividiram suas experiências e previsões de mercado. Para quem não estava lá, a INC. selecionou os melhores insights que rolaram ao longo do dia.

Seguem alguns dos insights da INC.
Existe uma diferença genética que precisa ser reconhecida em um empreendedor desde cedo: a tenacidade. Significa levar 10 socos no estômago e se levantar pela 11a vez.(Leonard Brody).
Eu adoraria ter 30 anos e estar no Brasil ou na Índia. Há muitas oportunidades em energia, transporte, assistência médica… (Beth Comstock, quando questionada sobre locais promissores para novos negócios)
Acho que as habilidades necessárias para um empreendedor continuam as mesmas. É uma questão de trazer sentido para a sua vida.
 (Dan Moody, fundador e CEO da Word World, em resposta sobre as variações da definição de empreendedorismo).
Além de libertador, o mercado mobile dá poder para as pessoas. Se você não pode comprar um PC, um celular pode ter essa função para negócios, como trocar contatos, emails, fazer pagamentos..(Esther Dyson)
Quem sabe em 2011 não comemoramos esse dia aqui também, no Brasil.
É isso pessoal, espero que tenham gostado dessa nova estrutura de postar.


Até a próxima

Sucesso

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Virgin Atlantic’s PitchTV

Para quem está tentando levantar capital para tirar uma boa ideia do papel, aí vai uma boa oportunidade. Richard Branson, um dos maiores investidores do mundo, está interessado em ouvir o que você tem a dizer e está convocando empreendedores a enviar o seu pitch para a Virgin Atlantic’s PitchTV, onde ele poderá ser visto investidores do mundo inteiro (além do próprio Branson). 


O processo de envio é bastante simples. basta seguir o formato recomendado e se inscrever gratuitamente no site da Virgin.Vai que algum companheiro de lista da Forbes do Branson curte a sua proposta por ali…

World Entrepreneurship Day (WED)

No dia 16 de abril será celebrado o World Entrepreneurship Day (WED), um evento de 24 horas que tem como objetivo incentivar o mundo corporativo, universidades e instituições a promoverem atividades e eventos relacionados a empreendedorismo e inovação. Esta será a segunda vez que o WED é realizado mundialmente (em sua primeira edição, contou com a participação de 22 países). Até agora, não sabemos de nenhuma atividade brasileira… Caso você queira ser o primeiro ou ajudar a promover o evento, basta cadastrar-se aqui gratuitamente. Para ficar sabendo das novidades, o Twitter do evento é @worldeshipday (a hashtag oficial é #WED2010).

Gestão do Caos


Em seu artigo intitulado Alerta Vermelho Permanente publicado na revista HSM Management (Edição 75 de Julho de 2009) Philip Kotler afirma “Agora as empresas precisam ter um conjunto semipronto de respostas para surpresas, choques e oportunidades.”  Ok Kojak, essas são sempre as colocações dos consultores que cobram mega fortunas para falar o que pensam. Antes que me critiquem, sou leitor assíduo de Kotler desde a faculdade (fiz Administração de Empresas, há algum tempo...) e entendo o que ele quer dizer, mas a minha idéia aqui é analisar um pouco desse conjunto, e provocar você leitor, sim, você que lê Exame, Época Negócios, Você S.A., que arranjos você precisa fazer para enfrentar essas surpresas, ou choques de oportunidades.
É sabido que atualmente mais do que a mudança, o maior desafio meu, seu e de qualquer um é acompanhar a velocidade com que as coisas mudam, e isso toma uma proporção maior nas empresas. A grande verdade é que nada mais será como antes, profundo isso, mas pare para analisar a quantidade de mudanças, a quantidade de informação que você recebe diariamente, tudo bem que uma parte não tem a menor relevância, mas de qualquer forma você é bombardeado. Verdade ou não, fato é que o problema deixou de ser a mudança, mas a velocidade com que elas acontecem.
Essa frase me lembra uma explicação da Teoria do Caos, uma pequena variação nas condições em determinado ponto de um sistema dinâmico pode ter consequências de proporções inimagináveis. "O bater de asas de uma borboleta em Tóquio pode provocar um furacão em Nova Iorque." Uma pergunta que me vem à cabeça é, quando essa borboleta começou a bater a asa? Talvez no afã de identificar uma causa, apoiado em outra teoria, a de Causa e Efeito, que diz o seguinte "Nenhum efeito é quantitativamente maior e/ou qualitativamente superior à causa", complementando com uma visão minha, como tudo está conectado, a verdade então é, nós provocamos, em algum momento da história essa conseqüência avassaladora, o que acontece hoje conosco, é conseqüência de decisões que tomamos em algum momento de nossa vida, anos atrás.
Filosofias a parte o artigo sugere algumas reflexões interessantes, vamos a elas:
“Companhias mundiais hoje operam 24 horas, sete dias por semana, e o CEO simplesmente precisa estar disponível”.
O curioso nesse caso é a questão da disponibilidade, isso me lembra um conceito bem batido sobre liderança, que é o seguinte, imagine que na sua empresa a liderança é representada por uma cadeira que nunca fica vazia, se você, líder, não está sentado nela, exercendo sua função, então alguém está sentado nela e liderando em seu lugar.... Mas então o que é essa disponibilidade para o CEO, se ele tem que estar atento aos movimentos da empresa.
“Fenômenos como globalização e digitalização introduziram uma nova dimensão de velocidade e interdependência em nossas vidas. Não há retorno possível.”
Infelizmente, essa notícia não é boa, mas também não é nenhuma grande novidade, pois já não é de hoje que não é a mudança que mais impressiona, mas sim a velocidade com que ela acontece, e essa velocidade não é linear, ou seja depende do mercado em que você atua, ou seja depende que você conheça bem que mercado é esse, depende de como você lida com os processos de inovação, depende de como você contrata, depende do seu modelo de gestão, é.... não para por aí, mas isso é assunto para outro artigo.
E pra finalizar mais uma reflexão
“Em vez de falar superficialmente sobre planejamento para contingências, as empresas devem fazer planejamento de cenários. Em vez de estabelecer um orçamento fixo para cada departamento, devem definir orçamento variável. Os departamentos precisam saber com antecedência o que cortar se o mercado submergir e o que aumentar se as oportunidades de repente explodirem.”
Nessa eu vou recorrer à Terceira Lei de Newton, "Para cada ação há sempre uma reação, oposta e de mesma intensidade."
Grande abraço e sucesso

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Queen - We Are The Champions HD

Momento musical no blog, porque ninguém é de ferro.






Porque você deve ler mais?


Lembre-se aquelas coisas estranhas em forma de retângulo que se abrem e estão cheios de páginas e palavras? Sim, eles são chamados de livros e de vez em quando ainde lê essas coisas. Mas vamos falar de benefícios, que é o que todo mundo "compra" certo? Os benefícios para a leitura de livros são enormes e, apesar das inúmeras desculpas que você pode dar por não ler, você com certeza tem tempo para incluir uma livro na sua agenda semanal'.
Primeiro, duas razões por que a leitura é boa para você:
  • A leitura é um processo ativo mental. É como trabalhar para fora de seu cérebro.
  • Leitura constrói foco.
Algumas dicas para encontrar tempo para fazê-lo:
  • Desligue o computador, a televisão, música, se ajudar excelente!
  • Tenha um livro na sua bolsa, mochila sempre há um tempo quando você está no metrô, na hora do almoço, no ônibus
Achei interessante postar esse tema que li nesse site, vai lá e dá uma lida. http://www.dumblittleman.com/2010/03/why-and-how-you-should-find-time-to.html?